Mas, no dizer de São Paulo, chegada a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher e sob a Lei, para resgatar os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos (Gl 4,4-5). Essa adoção, porém, ainda não se manifestou em plenitude. Precisamos desejá-la, buscá-la, amá-la e, acima de tudo, cultivá-la. Pois, de novo, diz São Paulo: No presente vemos por um espelho e obscuramente; então veremos face a face. No presente conheço só em parte; então conhecerei como sou conhecido (1Cor 13,12).
Quando se espera alguém não se espera de mãos vazias e muito menos de coração amargurado. Por isso, a Igreja nos solicita a que esperemos vigilantes e jubilosos o Natal e a segunda vinda do Senhor em cada pessoa ou acontecimento de nossa vida. Vigiar nossos sentimentos, pensamentos e atitudes para que sejam cada vez mais pensamentos, sentimentos e atitudes de filhos de Deus.
Um coração jubiloso porque temos a certeza de que nossa esperança não será em vão; que haveremos de vencer o ódio, a vingança, o desânimo, a divisão, a guerra como Ele venceu. Um coração jubiloso que se concretiza em exercícios bem concretos como a participação nas Missas dominicais, na Novena do Natal em Família, na Celebração penitencial (Conversão!) e, acima de tudo, empenhando-nos em viver e concretizar a atitude de filhos de Deus: mansos, humildes, disponíveis, misericordiosos e pacientes, seja em casa, com os familiares, seja na Comunidade, na Escola ou no local de trabalho.
Frei Gabriel Brancher e Frei Dorvalino Fassini
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